quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aposentado do INSS não poderá mais receber pensão

Aposentado do INSS não poderá mais receber pensão

O líder em xeque parte 4

O líder em xeque parte 3

O líder em xeque parte 2

O líder em xeque parte 1

SUS vai oferecer aparelhos e implantes dentários

Pressão alta sem tratamento ataca cérebro e causa cegueira

Vingança: um sentimento que pode tornar o ambiente de trabalho insuportável

Bom humor melhora o rendimento no ambiente de trabalho

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Não entre em pânico


Existem evidências de que pessoas ansiosas demais, controladoras e com personalidade rígida são mais vulneráveis às crises
Medo. Para algumas pessoas, esse sentimento é normal, faz parte da vida. Para outras, limita, emudece, apavora. Quem tem a chamada síndrome do pânico pode viver em um eterno estado de medo. É o pavor de voltar a ter uma crise. Pode parecer exagero, mas a sensação é extrema, e apesar de os ataques durarem poucos minutos, as marcas são profundas.
De repente, o coração dispara, a respiração fica curta, o braço pode formigar. É possível sentir tontura, náusea. Seria um ataque do coração? A boca fica seca, uma onda de calor ou de frio invade o corpo. É a morte. Exagero? Não, quem sofre do problema tem esse exato sentimento: a vida está por um fio. Por conta disso e pela repetição das crises, ela passa a ter medo, muito medo de novos episódios. Daí, é comum começar a limitar a rotina e evitar lugares ou situações em que a crise do pânico aflorou.
Algumas pessoas passam a ficar apreensivas como em uma vigília constante, antecipando os sinais de um novo ataque. Há quem pare de se relacionar socialmente, há quem mine a trajetória profissional por conta desse sentimento aprisionador. Pior, há quem não busque tratamento, porque não quer encarar o problema de frente ou mesmo por receio do preconceito de ser visto como um doente psiquiátrico.
Quem descreveu esse estado pela primeira vez foi o fundador da psicanálise Sigmund Freud, que o batizou como neurose de angústia. Sabe-se hoje que cerca de 2% a 3% da população apresenta a versão crônica do problema. O que a ciência ainda não descobriu é o que, exatamente, faz disparar esse conjunto de sensações ou por que as mulheres são mais propensas a desenvolvê-lo do que os homens – a síndrome é duas a três vezes mais frequentemente diagnosticada nelas.
Os tratamentos para síndrome do pânico que têm mostrado melhor resultado são os que unem psicoterapia e medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.
Existem evidências de que pessoas ansiosas demais, controladoras e com personalidade rígida podem ser mais vulneráveis à síndrome de pânico. Da mesma forma, em momentos de vida nos quais o estresse é alto ou em períodos de mudanças, a síndrome pode aparecer. O uso de drogas e o consumo exagerado de álcool também podem servir como estopim. E, claro, parece existir, como em tantos outros males, uma predisposição genética. Mas, é importante saber: qualquer pessoa pode desenvolver esse estado exacerbado de angústia sem que exista um motivo aparente e, ainda, a síndrome do pânico pode vir acompanhada de outros transtornos psiquiátricos, como as fobias ou a depressão.
A boa notícia é que a medicina comprova, cada vez mais, a eficiência dos tratamentos conjugados. Os que têm mostrado melhor resultado são aqueles que unem a psicoterapia com os medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, dependendo do caso. A terapia cognitiva comportamental tem mostrado ótimos resultados para amenizar ou manter as crises sob controle. Melhor: são terapias focadas, com tempo de duração curto. Nela, o paciente aprende a enfrentar seus medos e a se controlar, por meio de técnicas de respiração e de relaxamento. Assim, se o pânico der sinais, a pessoa já saberá contra-atacar e, dessa maneira, dominar seu medo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Separação amorosa causa mesma sensação da dor física, diz estudo

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Rio - Um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostra que a região do cérebro que responde pela dor física é a mesma que reage quando uma pessoa está envolvida em uma separação amorosa ou em um caso de rejeição.
"Estes resultados dão novo significado à ideia de que a rejeição 'dói'", escreveu o professor de psicologia Ethan Kross no estudo publicado na terça-feira da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
O coautor do estudo Edward Smith, da Universidade de Columbia, explica que a pesquisa mostra que eventos psicológicos ou sociais podem afetar regiões do cérebro que os cientistas acreditavam que fossem dedicadas apenas à dor física.
O estudo envolveu 40 voluntários que haviam passado por uma separação indesejada nos seis meses anteriores e que diziam que esse fato dava sensação de rejeição.
Na experiência, os voluntarios viam fotos de seus antigos parceiros e tentavam pensar na separação. Depois, viam fotos de amigos e tentavam pensar em momentos positivos com aquelas pessoas. Também havia um aparelho posicionado em seus braços que ora produzia um calor reconfortante e ora esquentava o suficiente para causar dor.
A duas situações negativas - pensar sobre a perda e o calor que queima - causaram respostas na mesma região do cérebro, de acordo com o estudo.

Fonte:odiaonline

Pai eterno Pai deve pagar pensão a filha de 25 anos

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fonte:conjur

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Alagoas decidiu que o pai de uma jovem de 25 anos que tem formação universitária deve continuar a lhe pagar pensão alimentícia. Os desembargadores diminuíram o valor da pensão de 15 para dez salários mínimos.
O juiz de primeiro grau afastou a obrigação do pai de continuar a pagar os alimentos à filha, mas o TJ-AL reformou a decisão. Para o desembargador Estácio Luiz Gama de Lima, relator do processo, o simples fato de a filha ter alcançado a maioridade civil não exonera o pai do dever de prestar alimentos, especialmente porque a essência da pensão diz respeito às necessidades do ser humano.
”Uma vez atingida a chamada maioridade civil, a obrigação se pauta na regra constante dos artigos 1.694 e seguintes do referido diploma legal (Código Civil), onde, aí sim, a presunção de necessidade é relativizada, cabendo àquele que quer se ver desobrigado do ônus provar o descabimento de sua continuidade”, explicou o relator.
Quanto ao valor, Gama considerou que “a realidade da apelante (filha) é diferente daquela que ensejou a fixação dos alimentos à época do divórcio, motivo pelo qual entendo deva ela ser minorada a um patamar que não signifique à parte apelante (pai) uma situação de conforto e comodismo”
O pai propôs uma ação de exoneração de alimentos em face da filha, alegando que não é mais obrigado a pagar a pensão por ela já ser maior de idade e ter formação acadêmica, o que habilita seu ingresso no mercado de trabalho e permite se manter com seu próprio sustento.
A filha afirmou que a maioridade, por si só, não extingue a obrigação alimentar, já que ainda não tem emprego e que permanece estudando (especialização), de modo que não dispõe de condições financeiras para arcar com os custos de suas necessidades básicas, como alimentação, transporte, moradia e despesas médicas. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Alagoas.

Pais têm o direito de assistir a parto sem pagar

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Maternidades privadas de São Paulo não podem mais cobrar nenhuma taxa para permitir a presença de pais ou acompanhantes nas salas de parto.

Decreto publicado ontem no “Diário Oficial” sanciona projeto de lei, de autoria do ex-deputado Conte Lopes (PTB), que proíbe os hospitais de pedirem qualquer quantia para higienização, esterilização ou outro tipo de procedimento necessário para que uma pessoa possa entrar no centro obstétrico. Ao apresentar o texto, o ex-deputado relatou que maternidades do Estado cobravam taxas entre R$ 113 e R$ 340 para autorizar o acompanhamento do parto.

A Secretaria Estadual da Saúde informa que a lei será regulamentada nos próximos dias. O órgão também definirá a multa para quem desrespeitar a lei e quem será responsável por fiscalizá-la.
Para a diretora do Procon-SP, Selma do Amaral, a lei reforça uma resolução da Anvisa que libera a presença de um acompanhante na sala de parto em toda a rede conveniada ao SUS . “A ANS (Agência Nacional de Saúde) também já havia determinado que os convênios médicos têm de cobrir as despesas do acompanhante. Agora, a nova lei enquadra os hospitais, que ficam impedidos de criar qualquer cobrança extra”.

Selma diz que denúncias relatando o pedido de um valor extra pelo acompanhante são comuns e que o órgão já atuava, desde 2005, para reduzir essa prática.

Procurado, o Sindhosp, que representa os hospitais privados, informou que seu departamento jurídico ainda vai avaliar a lei.




Fonte: e-Band

Consumo diário de maçãs emagrece e ajuda no colesterol


O Globo publicou, nesta última quarta-feira (13), uma matéria a respeito de uma pesquisa desenvolvida com mulheres nos Estados Unidos, cuja conclusão é de que a ingestão de 75 gramas de maçãs desidratadas por dia é capaz de reduzir os níveis de LDL, chamado também de colesterol ruim.
Outros achados da pesquisa são: o aumento de 4% nos níveis de colesterol bom (HDL); a perda média de peso em 1,3 kg por mulher e queda nos níveis de outros compostos relacionados a doenças cardíacas e derrames.
A reportagem informa que os antioxidantes presentes na fruta é a responsável pela melhora nos níveis do colesterol, já o fator emagrecedor, é atribuído à pectina. É possível obter tais benefícios através do consumo da fruta fresca, neste caso o ideal é seria consumir entre quatro ou cinco maçãs por dia.


fonte:dragoconsultoria

7 problemas de um homem estressado

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Ao ouvir falar em stress, logo associamos a algo negativo e prejudicial. Entretanto, o stress, quando em baixos níveis e em resposta a situações de alerta, é uma reação benéfica, que nos coloca imediatamente em “velocidade máxima” para responder a determinado estímulo. Sob esse aspecto, o stress é protetor.

O problema é quando estas situações tornam-se habituais. O acúmulo de stress acaba nos colocando em “modo de alerta” com intensidade desproporcional ao necessário, complicações surgem, ficamos menos capazes de lidar com as demandas cotidianas e então o estresse aumenta ainda mais. As estimativas médicas mostram que 60 a 90% das doenças têm origem em stress, associado ou não a outros fatores.
Sendo assim, listo abaixo algumas consequências deletérias do stress para quem sempre deixa a qualidade de vida para a semana seguinte.

1. Infertilidade

É a notícia que ninguém quer ouvir: sim, amigos, o stress tem um efeito negativo em sua contagem de esperma. Quando vocês estão estressados, os hormônios do stress interferem com as células de Leydig, que devem regular a produção de testosterona. Em vez de manter as coisas equilibradas, as células são dominadas pelo hormônio glucocorticoide que diminui a testosterona até um ponto onde o corpo deixa de fazer o esperma.
A boa notícia é que uma baixa contagem de espermatozoides devido ao stress pode ser revertida. Basta (adivinhem!) reduzir o nível de stress.

2. Problemas de pele

Stress é significativo para a saúde da sua pele, especialmente quando se desregula o equilíbrio de gordura na epiderme, permitindo que bactérias infecciosas por ali passem.
Alguns cientistas acreditam que o stress pode ser uma causa parcial em doenças de pele como eczema e psoríase. Algumas manchas e erupções cutâneas não são primariamente de doenças de pele, sendo causadas puramente por stress.
Mais uma vez, com a redução do stress, tem-se a resolução do problema.

“Já pensou em apenas ficar em pé conversando com os braços livres, cara?”

3. Obesidade

À medida que os adultos ficam mais estressados, muitos também ficam mais pesados. Quando o peso extra é devido a excessos, o stress é frequentemente culpado por promover o consumo excessivo de alimentos como uma resposta emocional.
Para as pessoas sob estresse emocional, comer torna-se mecanismo de enfrentamento da escolha. Isso não seria tão ruim se isso só acontecesse com o estômago vazio, mas o stress pode inclusive causar fome mesmo depois da refeição. A frequência com que se come, e o tamanho das porções alimentares começam a aumentar, fazendo com que o fast food se torne uma escolha comum.
A obesidade traz seus perigos próprios, mas o exercício é a solução mais produtiva para a redução do stress e perda de peso juntos.

4. Asma

Para quem sofre de asma, o stress é um gatilho para crises. Como a ansiedade é um traço comum de stress, quando elevada traz consigo uma mudança nos padrões de respiração natural. Se você tem asma, um ataque de ansiedade pode provocar os sintomas, inclusive de forma mais grave. E isto pode ter um efeito bola de neve, uma coisa levando a outra.
Ainda que o stress não tenha sido diretamente reconhecido como uma causa da asma em si, alguns estudos estabelecem esta relação.

5. Queda da imunidade

A resposta de luta ou fuga é boa para o sistema imunológico quando se prepara o organismo para combater uma infecção repentina, como um arranhão. Porém, em excesso, o feitiço pode se voltar contra o feiticeiro: quando o sistema imunológico responde desta forma repetida e continuada, pode levar à supressão da imunidade do corpo inteiro.
O stress provoca um desequilíbrio em toda a base do sistema imunológico. As pessoas saudáveis têm células da imunidade natural, sempre prontas para curar infecções. Há também células da imunidade específica que levam mais tempo para criar e combater patógenos específicos. Stress crônico pode debilitar o sistema imunológico, enfraquecendo a sua capacidade de criação e combate dessas células essenciais. Com uma estrutura inadequada de imunidade, há uma mudança significativa na capacidade do organismo combater infecções e permanecer livre de problemas.

Você só consegue relaxar se for com camas especiais, viagens, videogames, bebidas e sexo?

6. Doença cardíaca e hipertensão arterial

As ligações entre stress crônico e doenças do coração podem ser encontradas no estado civil e em acontecimentos estressantes recentes. As pessoas solteiras estatisticamente morrem mais cedo do que as casadas porque tendem a ter menos apoio emocional. A mortalidade também aumenta em pessoas que estão passando por eventos marcantes, como a morte de um membro da família ou uma perda de emprego.
É difícil explicar como o estresse afeta o coração, mas alguns das coisas que as pessoas fazem em momentos de stress (como fumar) contribuem para o problema. Além disso, um fator de risco para doenças cardíacas é a hipertensão arterial, que também pode ser causada por stress – especificamente, pelos hormônios que contraem os vasos sanguíneos e aceleram os batimentos cardíacos durante uma resposta ao stress.

7. Dor crônica e enxaqueca

Dor nas costas, rigidez muscular e ligamentar são apenas algumas das maneiras pelas quais o stress pode trazer mal estar. A dor é, essencialmente, a maneira de seu corpo dizer a você que está estressado. Assim, quando o stress continua, a dor torna-se prolongada e pode ficar muito pior. À medida que aumenta a dor, também aumenta a ansiedade e o ciclo vicioso continua.
Dores de cabeça e enxaqueca não são surpresa, em se tratando de sua relação com o stress. A gênese da enxaqueca tem lugar na expansão de vasos sanguíneos abaixo do crânio, como parte de um desequilíbrio químico. O desequilíbrio leva à dor.

No stress

É preciso ser pró-ativo na forma como lidamos com o stress. Como vimos, o stress crônico pode ser literalmente um assassino, por isso é bom não deixar pequenas coisas evoluírem para um estado crônico de tensão, que acabará induzindo doenças físicas. É preciso encontrar uma saída. Para alguns, pode ser exercício. Para outros, terapia.
E o corpo agradece…
Dr Health, atestando que a pessoa que criou as cantinas em hospitais foi de uma sagacidade e faro empreendedor fenomenal. Você se estressa no plantão e a primeira coisa que vê é um bando de salgadinhos e outras porcarias apetitosas. Genial.
Foto do autor Mauricio Garcia
Fonte:papo de homem

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR (PSICOSE MANÍACO-DEPRESSIVA)



Psicose maníaco-depressiva, transtorno ou doença afetivo bipolar, incluindo tipos específicos de doenças ou transtornos do humor, como ciclotimia, hipomania e transtorno misto do humor.
O que é a doença bipolar do humor:
O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens.
O que causa a doença bipolar do humor:
A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.
Como se manifesta a doença bipolar do humor:
Pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes “tempestades afetivas”. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas.

A MANIA (eufórica) é caracterizada por:
Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;
Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;
Agitação, inquietação física e mental;
Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las
Otimismo e confiança exageradas;
Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
Idéias grandiosas;
Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma idéia para outra,tagarelice;
Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
Gastos excessivos;
Desinibição, aumento do contato social, expansividade;
Aumento do impulso sexual;
Agressividade física e/ou verbal;
Insônia e pouca necessidade de sono;
Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.
* Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no mínimo, uma semana;
* A hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem durar no mínimo dois dias.

A DEPRESSÃO, que pode ser de intensidade leve, moderada ou grave, é caracterizada por:
Humor melancólico, depressivo;
Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;
Inquietação ou irritabilidade;
Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);
Fadiga ou perda de energia;
Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;
Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;
Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;
Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.
* estes sintomas manifestam-se na maior parte do tempo por, pelo menos, DUAS semanas.

O ESTADO MISTO é caracterizado por:
Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;
A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;
Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;
Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;
* os sintomas devem estar presentes a maior parte dos dias por, no mínimo, uma semana.
De que outras formas a doença bipolar do humor pode se manifestar:
Existem três outras formas através das quais a doença bipolar do humor pode se manifestar, além de episódios bem definidos de mania e depressão.
Uma primeira forma seria a hipomania, em que também ocorre estado de humor elevado e expansivo, eufórico, mas de forma mais suave. Um episódio hipomaníaco, ao contrário da mania, não é suficientemente grave para causar prejuízo no trabalho ou nas relações sociais, nem para exigir a hospitalização da pessoa.
Uma segunda forma de apresentação da doença bipolar do humor seria a ocorrência de episódios mistos, quando em um mesmo dia haveria a alternância entre depressão e mania. Em poucas horas a pessoa pode chorar, ficar triste, sentindo-se sem valor e sem esperança, e no momento seguinte estar eufórica, sentindo-se capaz de tudo, ou irritada, falante e agressiva.
A terceira forma da doença bipolar do humor seria aquela conhecida como transtorno ciclotímico, ou apenas ciclotimia, em que haveria uma alteração crônica e flutuante do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternariam. Tais sintomas depressivos e maníacos não seriam suficientemente graves nem ocorreriam em quantidade suficiente para se ter certeza de se tratar de depressão e de mania, respectivamente. Seria, portanto, facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor.
Como se diagnostica a doença bipolar do humor:
O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio.
Como se trata a doença bipolar do humor:
O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento.

fonte: abcdasaude